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ENTREVISTAS

Eduardo R. Servello, AMC
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integrantes AMC

Por Danielle de Noronha

A Sociedad Mexicana de Autores de Fotografía Cinematográfica - AMC foi a primeira associação a secretariar a FELAFC. Formada por cerca de 100 pessoas e atualmente presidida por Alfredo Altamirano, AMC, publica bimestralmente a revista 23.98fps.
Conversamos com o diretor de fotografia Eduardo R. Servello sobre a história da associação e sua relação com a federação.

 

Para começar, poderia nos contar um pouco sobre sua carreira no cinema e audiovisual?


Sou natural da Cidade do México e estudei na área de artes visuais, mas também fiz cursos internacionais de história da arte, roteiro e fotografia, me formei na CUEC/UNAM e atualmente moro em Los Angeles.
Ao longo de minha carreira, participei de diferentes circuitos independentes e festivais internacionais. Destacei-me no campo cinematográfico com alguns documentários, como “The Last of the Winthrops” (França, Suíça, Reino Unido, Canadá e Estados Unidos), “Bushido Battleground”, produzido pela Rey Network e filmado na Tailândia, Estados Unidos e México, entre outros documentários e séries.
Minha última grande produção a ser apresentada em festivais e no circuito comercial em 2024 é “El Viaje de Regreso”, um longa-metragem filmado em Tampico, México, com a participação estelar de Mauricio Isaac e Tessa La. Também fotografei o primeiro filme de zumbis da Venezuela, “Infección”, que atualmente é distribuído em 26 países e está presente em festivais de diversos lugares.
Minha visão possui uma diversidade na busca de imagens que se tornam um meio apropriado para cada história. Em meu trabalho, também realizei fotografias artísticas de rua que foram exibidas em museus e algumas publicações impressas, comerciais e vídeos musicais.

 

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Eduardo R. Servello, AMC

Quando você entrou para a AMC e o que o levou a tomar essa decisão?


Com um histórico sólido e amigos próximos dentro da AMC, tomei a decisão de iniciar uma conversa para discutir a possibilidade de me associar. Muitos dos meus colegas que fazem parte do AMC são artistas que admiro. E, como era de se esperar, eu queria estar na mesma mesa em que eles compartilhavam “vinho e pão”. Meu entusiasmo e amor pelo meu trabalho me levaram a ficar cada vez mais curioso e, com o desejo de aprender com eles, entrei em contato e recebi os três convites necessários para entrar. Desde 2018, pertenço a essa grande sociedade à qual me sinto orgulhoso de pertencer e onde criamos projetos para o crescimento de seus associados e associadas.


Para saber mais sobre a história da associação, qual foi o contexto de seu surgimento e quais são seus principais objetivos?


A Sociedade Mexicana de Autores de Fotografia Cinematográfica, conhecida mundialmente como AMC, foi fundada em 1992 com o nome de Associação Mexicana de Cinematógrafos e foi a terceira sociedade de diretores de fotografia fundada no continente americano. Os membros fundadores foram e são figuras importantes no mundo do cinema, como o falecido Gabriel Figueroa, Emmanuel “Chivo” Lubezki, Henner Hofmann, Xavier Perez Grobet e Guillermo Granillo, entre outros membros ativos.

Desde 2004, a Sociedade Mexicana de Autores de Fotografia Cinematográfica mantém o acrônimo AMC, mudando seu nome. Atualmente, a sociedade simboliza um selo de qualidade em fotografia cinematográfica e reúne a melhor seleção de diretores e diretoras de fotografia mexicanos, incluindo Rodrigo Prieto, Gabriel Beristain, Martín Boege, Serguei Saldívar, Tonatiuh Martínez, Maria Secco e Celiana Cárdenas, entre muitos outros e outras cineastas.
Atualmente, a AMC é membra associada da Federação Internacional de Diretoras e Diretores de Fotografia, chamada IMAGO, que inclui 54 países, e a AMC também pertence à FELAFC. Um de seus principais objetivos é o crescimento de nossa profissão com palestras, troca de ideias com base no conhecimento e na experiência profissional. A educação é outro objetivo que estamos interessados em difundir dentro e fora de nossa Sociedade

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Em sua opinião, quais são as principais conquistas da AMC ao longo dos anos e o que ainda falta ser conquistado?


Principalmente com um olhar para as novas gerações, vemos o talento das pessoas que participam todos os anos, profissionais que trouxeram algo positivo para todos e todas nós. Novos vínculos com marcas e empresas privadas foram agregados como patrocinadores, além do trabalho individual de cada um de nossos associados, associadas e parceiros, que têm se destacado dentro e fora do país, temos a certeza de que o crescimento individual causa um impacto positivo no plural. Durante a pandemia, em colaboração com diversos profissionais, o mestre Carlos Hidalgo nos brindou com o grande projeto “Como fazer um filme do começo ao fim”, em que reuniu grandes profissionais do cinema mexicano para criar um dos mais importantes “Webinars” em educação cinematográfica de sua época.
 

Com convidados ilustres como Xavier Grobet AMC, Alexis Zabé AMC, ASC, Guillermo Arriaga, Carlos Cuarón, Tita Lombardo, entre muitos outros. E este ano começamos com nossa primeira Semana AMC, na qual teremos exibições estelares, conferências especializadas e uma exposição de fotografias da AMC na Cidade do México.

 

Que mudanças ocorreram na produção de filmes no México nesses anos e qual foi a contribuição da associação para essas mudanças?


Nossa contribuição está no valor do nosso trabalho como associação: é o reconhecimento da qualidade. Em termos do estudo da nossa profissão, foram criadas comissões internas que trabalham em equipe para gerar propostas que ajudem no crescimento do nosso setor. Como em todo país, há leis que regulam o trabalho, a inclusão e os direitos autorais. Detalhes dos quais participamos ativamente para criar mudanças positivas e crescimento com medidas e protocolos adequados à guilda.
Quais são as principais atividades e propostas realizadas atualmente pela AMC?
Workshops especializados, a revista 23.98 (publicação especializada da AMC), exibições com nossos membros e membras, uma exposição de fotografias e a Semana da AMC.

 

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Em termos de diversidade, como a participação de mais mulheres, qual é o trabalho da associação nesse sentido?


Trabalhamos em estreita colaboração com as pessoas e concordamos que devemos fazer mudanças positivas que levarão a um setor mais justo e igualitário. O consenso a que esses dados se referem é um problema notável na América Latina e estamos muito conscientes disso, por isso, este ano, tomamos a iniciativa de criar uma comissão interna que lida com questões de gênero e, por outro lado, passamos a analisar diretamente o trabalho das mulheres com cargos de destaque para integrá-las à nossa sociedade, e mais mulheres se juntaram a nós este ano por votação unânime.


Em relação à FELAFC, como você vê a criação da federação, o trabalho da AMC para sua consolidação e qual é sua importância para aproximar o cinema da América Latina?


Pessoalmente, e conhecendo ambos os projetos (AMC e FELAFC), considero de extrema importância as iniciativas que convidam a divulgar o trabalho profissional, bem como a fazer um intercâmbio com nossos vizinhos continentais. Nossa diversidade de pensamento enriquece a todos e a todas nós.


O que você espera para o futuro da AMC e da FELAFC?


Meu maior desejo é que nossa aliança continue a ser produtiva, com maior participação e intercâmbio para ambas as partes, pois sinto que, em grande parte, o que fazemos na América Latina é excelente e, como aliados, o projeto pode ir ainda mais longe.
 

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